Caminho Monte Barata

Percurso Pedestre

A Estação da Biodiversidade de Monte Barata é um percurso circular de 2,5 km com 8 painéis informativos dispersos ao longo do caminho. Os painéis funcionam com um guia de campo, com imagens e comentários sobre plantas e animais comuns a observar. Na parte inicial, o caminho atravessa o montado de azinho com giesteiras-das-serras e arbustos aromáticos. Depois, segue ao longo da Ribeira do Marmedal, passa por uma área de Tamujal, que é um habitat prioritário, terminando num olival biológico.

Quartos Delux

Ponto 1

Azinheira - Quercus rotundifolia

Este carvalho está particularmente bem adaptado ao clima mediterrânico e consegue sobreviver em solos muito pobres, como os solos de xisto de Monte Barata. A bolota, o fruto da azinheira, é uma rica fonte de nutrientes para animais silvestres e domésticos, como os porcos.

Ponto 2

Ponto 2

Giesteira-das-serras - Cystus striatus

Como muitas outras plantas, a giesteira-das-serras apresenta diferentes aspetos ao longo do ano. No início da Primavera, este arbusto cobre-se de grandes flores amarelas.

Ponto 3

Ponto 3

Acobreada - Lycaena phlaeas

Uma acobreada, o adulto é mais fácil de encontrar do que a lagarta. Aqui, pousada a tomar banhos de sol. Para encontrar a lagarta deve procurar entre as folhas das suas plantas hospedeiras.

Ponto 4

Ponto 4

Chupa-mel - Echium plantagineum

Ao longo da Primavera os prados mudam de cor. No final desta estação do ano, encontramos flores vermelhas e roxas (foto). Também encontramos borboletas amarelas.

Quartos Delux

Ponto 5

Libelinha-vermelha-pequena - Ceriagrion tenellum

O "coração" que as libelinhas formam a acasalar é típico desta ordem de insetos (Odonata). O macho segura a fêmea pela cabeça obrigando-a a dobrar o abdómen para ir buscar o espermatóforo, localizado nos primeiros segmentos abdominais.

Ponto 2

Ponto 6

Púrpura-amarela - Lythria cruentaria

As borboletas noturnas, que também podem voar durante o dia, colocam as asas na horizontal quando descansam. As antenas podem ser de muitas formas, mas nuncas em mala como as das borboletas diurnas.

Ponto 3

Ponto 7

Tamujo - Flueggea tinctoria

O tamujo é uma espécie endémica da Península Ibérica qeu ocupa os leitos secos das ribeiras e rios de caudais torrenciais. São característicos os caules vermelhos e espinhosos. Os frutos eram usados em tinturaria e os ramos para fazer vassouras.

Ponto 4

Ponto 8

Grande-pavão-noturno - Saturnia pyri

Durante o dia, é possível ver-se esta grande borboleta pousada nas paredes das casas. Os desenhos das asas a imitar olhos são típicos desta família (Saturniidae) e uma estratégia para afugentar os predadores.